Olhando pela janela
Vejo um passarinho,
Tão belo,
Cantante e feliz
Por que não poderia eu
ser um como ele?
E posso!
Qual, então, a diferença entre mim
E o sobrevoador?
Ora, ele sabe quem é
e se aceita
Ora, se me eu me aceitar
Serei como o pássaro
E poderei voar para onde quiser
Por que eu, ora, eu sou belo, feliz e cantante
E não há pássaro nesse mundo
mais humano do que eu
sábado, 9 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
Delírio
Teus olhos eram pedra
arranhavam toda minha janela
devassavam minha sala
quebraram meu telhado
Agora a luz da lua se reflete nos teu olhos
e o som do lago
invade meus sentidos
É o meu delírio
tomando conta da situação
E a luzes piscam sem parar
Amarelo, laranja, verde
rosa, azul e vermelho
É a fantasia
se tornando realidade
Incrível é entender a realidade como devaneio
arranhavam toda minha janela
devassavam minha sala
quebraram meu telhado
Agora a luz da lua se reflete nos teu olhos
e o som do lago
invade meus sentidos
É o meu delírio
tomando conta da situação
E a luzes piscam sem parar
Amarelo, laranja, verde
rosa, azul e vermelho
É a fantasia
se tornando realidade
Incrível é entender a realidade como devaneio
e tocar o céu como se fosse impossível
A vida é a arte de pintar a mente
A arte é a vida andarilho
Depois de alguns meses, e algumas metáforas depois.
Silêncio - música
Escuto os pássaros e os ventos
Escutei buzinas e batidas
Outros tantos dias escutei
brigas, choros e xingamentos
SILÊNCIO!
Já escutei bebê chorando,
Quadro arranhando,
Martelos batendo
SILÊNCIO!
Já escutei músicas felizes,
tristes, ritmadas, sem letra
Escutei discursos bons, bonitos,
Bonitos e vazios
Escutei tanta música
que meus ouvidos não sabem tocar
Escutei tantos discursos
que minha boca não sabe mais dialogar
SILÊNCIO!
Escuta os passos dos teus sentidos
As palavras estão muito além das línguas
ou da simples fala
Floresta negra I
Caminhava solitário
Ouvindo pássaros, ventos e trovões
E o céu caiu
Onde está o amanhã?
Floresta negra
Floresta negra
Uma bola de fogo toma a redenção
E aqui, mais escuro do que nunca
Há medo, desespero e confusão
(Floresta negra)
Árvores estão se movendo
O vento não nos quer aqui
E o dilúvio começa a se abrir
E nós, porque não mudamos o mundo?
Era mais fácil assim
(Quem não sabe onde chegar não vai longe)
E eu, por que não mudei a mim mesmo?
Era forte, inteligente e capaz
Minha pouca luz não ilumina a escuridão
Floresta negra
Floresta negra
Por que domina os homens?
Por que tuas árvores caem sangrando?
Por que teus silvos não são mais importantes que os pássaros?
Por que tuas luzes são mais importantes que a verdadeira luz?
Floresta negra
Floresta negra
Formato música.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Amarelo, laranja e verde
As cores que pintavam no jardim
Agora pintam meu quintal
Quantas formigas,
que levam embora o verde,
povoam a imaginação?
Por que não perpetuamos sóis com sorrisos?
Nuvens que choram?
Árvores mais importantes que os homens, em casas mínimas?
Dinheiro? Pra que mais se todos tem caras felizes?
Ah, que beleza, deitar na grama,
Conversar com o vento
E contar ao sol, que o dia é bonito
Mostrar pro céu que suas vestes são lindas quando são claras
E amendrontadoras quando se veste de cinza e fica retumbando por aí
Mostrar pros imponentes prédios que pretendem cobrir o céu
Que eles mal vão conseguir fazer cócegas
E que todos vão rir felizmente com amor
Ah, que mundo bonito. Sabe quem deu a idéia? xD
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