Os incomodados que sofram
Dor é outro na tua boca
Quando eu venho te beijar
E o teu cheiro não é mais o meu
E a derrota nos mantém acordados
Morte e abutres
Amor e nós
Somos o nada em qualquer lugar
Vermes saem dos teus ouvidos
O teu coração está na lama, imundo
Pisoteado como indigente em vala comum
Quem nasce morre
É matéria de alento a outro ser
Merda é adubo
Onde o insignificante vai crescer
Só pra incomodar mesmo.
Liberdade - Fim, início e meio
Os olhos tocam o mar
E a felicidade é o fim
O caminho é o luar
A beleza, flor de jasmim
A mentira é uma pedra
O mar destrói o rochedo
O caminho é o mar que abre
O início sou eu quem anseio
Liberdade é um pássaro voando
Sem se chocar com outro
Mesmo quando o errado é ele mesmo
A flor desperta
É um mundo de sentimentos
Enquanto o pássaro caça
O sol a admira sem receio
A liberdade é o homem em paz
É o lugar onde devaneio
A liberdade é o homem quem mata
A liberdade é o caminho inteiro
Onde está a liberdade?
Compra-se um sorriso
Dor é conhecer a si mesmo e chorar
É impossível olhar nos teus olhos
E não sentir dor
É o medo de encontrar a si mesmo
Que me impede de ser quem sou
Sim, porque eu sou tu também
E cada pedaço de maldade que te aflige
É um um grande ataque no meu coração
E assim, dilacerado por cada falta de ação
Vou moribundo pelas esquinas
Procurando meu lugar
Desespero é o fim da dignidade
É o fim da condição racional
O fim da condição humana
O início da necessidade
Mas trabalha, poeta,
Que o mundo também é tu
E cada sorriso teu é um passo a mais
Para um mundo de felicidade
Resposta a alguém com olhos mais calejados que os meus. Poema no link abaixo:
http://essamusica.blogspot.com/2009/09/vende-se-um-sorriso.html
domingo, 11 de outubro de 2009
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