sábado, 26 de abril de 2008

Por que a solidão me mata assim?
Será que não tem pena?
Será vaidade seu problema?
Que seu querer é dominar em mim?

Carinho, Afeto, Compaixão,
haverá dor tão forte
quanto esta dor de morte
que trago no coração?

São momentos de solidão,
que mostram a face do ser
ao ser próprio

Espelho simplório
da olhar imortal de ser
vida, pois, paixão.

Ah, como amo escrever sonetos.

Tempo moderno

Fugaz este tempo que desaprece
E reaparece e some
Subtrai e nunca adiciona
Finge não escutar a prece

Uns com tanto não sabendo usar,
outros com tão pouco e querendo aprender
outros que, sabendo usar, não usam
e todos em busca de mais

Ah, que tempo pode suprir esta necessidade
de sobra de tempo
o tempo é para todos e infinito

Mas melhor usá-lo de pouquinho
porque dele se faz vento
ou tempestade.

Nenhum comentário: