Por que a solidão me mata assim?
Será que não tem pena?
Será vaidade seu problema?
Que seu querer é dominar em mim?
Carinho, Afeto, Compaixão,
haverá dor tão forte
quanto esta dor de morte
que trago no coração?
São momentos de solidão,
que mostram a face do ser
ao ser próprio
Espelho simplório
da olhar imortal de ser
vida, pois, paixão.
Ah, como amo escrever sonetos.
Tempo moderno
Fugaz este tempo que desaprece
E reaparece e some
Subtrai e nunca adiciona
Finge não escutar a prece
Uns com tanto não sabendo usar,
outros com tão pouco e querendo aprender
outros que, sabendo usar, não usam
e todos em busca de mais
Ah, que tempo pode suprir esta necessidade
de sobra de tempo
o tempo é para todos e infinito
Mas melhor usá-lo de pouquinho
porque dele se faz vento
ou tempestade.
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