domingo, 21 de setembro de 2008

Não é de amor

Ai, que da vida sentir um doce perdão
Não é mesma coisa que ter a mão
Andar sem refrão
Com o vento ao nosso lado

Que é de amor que morre o coração
Sem poder ver-te, pesado,
Bate rápido
Por teus olhos instigantes

Mas de amor não falo mais
Falo da submissão, da servidão
Do entregue corpo ao seu alento

Quero das estrelas,
O mesmo que quero de ti:
Ver-te brilhar distante, bela, sem mais tocar em ti.

Nem eu agüento minhas palavras às vezes.

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