Já tinham me dito que o pra sempre, sempre acaba
Mas é tão difícil acreditar, é tão doloroso entender
Um peito frio, desnudo, desmamado, desamado
É o que resta para no meu corpo ser
Se continuarem a dizer que nada vai mudar o que ficou
Eu duvido a cada noite em que desabo chorando
É tudo tão intenso, a verdade marretando meus olhos
E a vontade se esvaindo em culpa e tristeza
Sozinha, sem entender o que é amizade ou o que é amor
Vou deixando a vida
Sem a vida me deixar
É tão natural tudo acabar
Mas como pode não acabar ao mesmo tempo?
O fim tem um fim em si mesmo
Eu dizia Ainda é Cedo.
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