Pedras, lascas, varetas de fogo
As pessoas polidas sempre assassinas
Plantações, currais, aquedutos
Ferro, bronze e guerras bonitas
Sanguinários, os olhos vermelhos enchem os campos
De batalha, se fundem os corações e os leões
Da morte, vivem os moribundos e os anjos
Do forte, choram os pobres e os vilões
Os tiros, as bombas, o calor dos infernos
A fome, de perto, os urubus, de longe
Despedaçam minha consciência a cada clique
Para o sofrimento dos outros
Na guerra é a gente que cria,
Por necessidade, a tecnologia
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