Começa pela superfície
Entre um sorriso e um cafuné
Marina Sena cantava
Que me apaixonei
Fascinação, desejo, dedicação
No carinho e no cangote,
No dia-a-dia e no camarote,
Soube que me entreguei
Cada trauma que a gente carrega
É uma cicatriz invisível
E já te deixei pelo menos uma
Nesse coração sensível
É amar, amar e
Não ter medo de errarErrar e tentar de novo
Amar devagar
Há mar, barco e águas
E a navegar, com a Mari
Juntas estamos
Tanto mar, profundo mar
A sinceridade e a abertura
São antessala da intimidade
Do quarto da cumplicidade
Que amo dividir contigo
Navegar é preciso
Amar não é preciso
E por tantas ondas que a gente passa
Te amo por inteiro
Que o caminho derradeiro
Feito dos nossos acertos e erros
Deixem para quem quiser ouvir
Que amamos, vivemos, estamos
Se o dia das namoradas é coletivo
Seja nosso carinho
(Um dia proibido),
Celebrado e exibido
Alguns amores nunca tiveram seus espaços. Ocupá-los é respeito com as que vieram antes de nós. É normalizar pras que virão após nós. Há quem saia hoje apenas pra ser feliz. Mas nós já deixamos de fazer atividades na rua por conta do ódio manifesto pela sociedade em que estamos. Se a data é comercial, nos queriam marginalizadas e subjulgadas.
Separadas. Mortas. Nosso amor é resistência. Resistimos, amamos e, por
isso, celebramos.
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