Estátua
Quando eu olhei em seus olhos
Senti o mundo disparando
Foi apenas um momento
Momento inesquecível
Vivo inqueito com estes pensamentos
Já imaginou um futuro que não pode existir?
Quero apenas fechar minha porta e esquecer tudo
Por que se preocupar com o divino e perfeito?
Eu só quero a você como uma criança quer:
Puramente.
Se meus braços agüentam seu peso
Mas não posso levar você.
Estou apenas esperando uma chance para realizar
Tudo o que imagino:
Você.
Beijos, já sinto sua falta.
Isso ficou emo, bleh.
domingo, 18 de novembro de 2007
sábado, 10 de novembro de 2007
Humanidade
Monstro
Eu posso escrever em mil línguas,
Todavia, isto seria muito artificial.
Mais que minha língua-pátria,
Meu coração pétreo
E meu dinheiro sujo,
Sou monstro de sorte.
Vivo onde todos fugiram.
Caminho com a tranqülidade das árvores lindas,
Meu passos sôfregos, meu peito lânguido,
Até o tesão vira gastura.
Procuro a paz; semeio a guerra.
Tenho um espelho próprio, mas nele não estou;
Está minha caricatura, pintada e arrumada,
Para não saberem quem sou.
Venho de um passado próximo,
Cria de um seio que sustentou seu assassino.
Eu, meus amigos,
Eu sou vocês!
Destruo tudo e digo pr'outros:
- Ajeitem minha bagunça, meu lixo agora é teu.
Ninguém quer o lixo. O seio que abrigou o filho monstro
Agora tem vontade de se vingar
Mas ele apenas sangra!
Não há mais leite,
A mãe está cansada de carregar filho adulto.
Está na hora de procurarmos uma casa pra nós,
Para casarmos e finalmente ter filhos como somos:
Pertubados, mimados, incestuosos.
Sim, "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena."
Não temos mais nem alma, ela está vendida como ações.
Nosso dinheiro pode comprar outra, mas já há poucas no mercado;
A bolsa divina está em dívida com seu maior credor.
Se não é o fim, é o começo.
"Terminemos com o que começamos!"
é o que fazem os verdadeiros homens!
Agora vou arrumar minhas trouxas
Quem chegar primeiro vai ter vantagens, como toda a promoção.
"Gaste mais rápido que os outros, por isso você será melhor."
Não carrego o mundo nas costas, o dinheiro vai para o dono,
o dono devolve um pedaço porque sabe me explorar.
Eu aceito, quero gastar de novo.
E que farão com o dinheiro quando acabar(tudo ou dinheiro)?
Começará novamente, só comemos carne,
Carnificina é uma boa especialização:
Nossa espécie é antropofágica.
Acalmem-se.
Não vai ser possível escutar vocês gritando,
Já estamos muito no fundo, não há mais corda.
Me salvar? Para quê, continuo nos prazeres da carne,
só ele poderá fazer minha geração se perpetuar nesta dor.
Cadê os tomates?
Eu estava com um pouco de dor de cabeça, relevem.
Eu posso escrever em mil línguas,
Todavia, isto seria muito artificial.
Mais que minha língua-pátria,
Meu coração pétreo
E meu dinheiro sujo,
Sou monstro de sorte.
Vivo onde todos fugiram.
Caminho com a tranqülidade das árvores lindas,
Meu passos sôfregos, meu peito lânguido,
Até o tesão vira gastura.
Procuro a paz; semeio a guerra.
Tenho um espelho próprio, mas nele não estou;
Está minha caricatura, pintada e arrumada,
Para não saberem quem sou.
Venho de um passado próximo,
Cria de um seio que sustentou seu assassino.
Eu, meus amigos,
Eu sou vocês!
Destruo tudo e digo pr'outros:
- Ajeitem minha bagunça, meu lixo agora é teu.
Ninguém quer o lixo. O seio que abrigou o filho monstro
Agora tem vontade de se vingar
Mas ele apenas sangra!
Não há mais leite,
A mãe está cansada de carregar filho adulto.
Está na hora de procurarmos uma casa pra nós,
Para casarmos e finalmente ter filhos como somos:
Pertubados, mimados, incestuosos.
Sim, "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena."
Não temos mais nem alma, ela está vendida como ações.
Nosso dinheiro pode comprar outra, mas já há poucas no mercado;
A bolsa divina está em dívida com seu maior credor.
Se não é o fim, é o começo.
"Terminemos com o que começamos!"
é o que fazem os verdadeiros homens!
Agora vou arrumar minhas trouxas
Quem chegar primeiro vai ter vantagens, como toda a promoção.
"Gaste mais rápido que os outros, por isso você será melhor."
Não carrego o mundo nas costas, o dinheiro vai para o dono,
o dono devolve um pedaço porque sabe me explorar.
Eu aceito, quero gastar de novo.
E que farão com o dinheiro quando acabar(tudo ou dinheiro)?
Começará novamente, só comemos carne,
Carnificina é uma boa especialização:
Nossa espécie é antropofágica.
Acalmem-se.
Não vai ser possível escutar vocês gritando,
Já estamos muito no fundo, não há mais corda.
Me salvar? Para quê, continuo nos prazeres da carne,
só ele poderá fazer minha geração se perpetuar nesta dor.
Cadê os tomates?
Eu estava com um pouco de dor de cabeça, relevem.
domingo, 4 de novembro de 2007
Postuleta
Criaturas. Como pode Deus tê-las feito? Queria o pecado dos cabelos sujos e da genitália impura? Será Deus mal a ponto de rejeitar ao mundo todo o futuro?
Queria orar, mas Deus não há mais. Todas as vilanias d'alma são agora parte do meu sangue, e fico enfermo de tal droga alucinógena. Podem tirar essas idéias da cabeça, teus atabaques, teus crucifixos. Teus livros não passam de páginas borradas, tantos pretos e brancos que nem o próprio Deus deixaria conceber tamanha insânia.
Se minhas palavras não são claras, sente-as apenas e vêes que não podes mais desmenti-las. Se deuses são os homenes não quero mais adorar ninguém a não ser a carne lânguida de desejo de minha amada.
Creio agora apenas no peito da que me ama. Amo e sou feliz, não é preciso de deuses quando se está no paraíso.
Estou vivo sobre a égide destes tempos de devaneios e desilusões, então me abraça forte e diz que o mundo não está girando de verdade, que é apenas loucura. Vivo intesamente o puro amor carnal dos teus olhos e procuro fugir deste fogo que consome minha'lma. Quero apenas lábios lânguidos, mesmo que o prazer não faça parte do ato. Sensual é só e somente a mente. Cria inverdades e deixa o mundo irreal, faz futuros irrisórios e destrói sonhos que ela própria construiu.
Sirvo de morada pro canto de morte que estes pássaros reais me trazem. Pareço imundo, inundo a terra com minha vagabundagem, faço do certo errado e vejo tudo pegar fogo, que será? Será nada, vim do nada e pro nada volto. Faço e desfaço minhas palavras como tormenta que vem em ondas e faz náufrago o grande velejador. Vê agora um raio de vida?
Boa noite.
Queria orar, mas Deus não há mais. Todas as vilanias d'alma são agora parte do meu sangue, e fico enfermo de tal droga alucinógena. Podem tirar essas idéias da cabeça, teus atabaques, teus crucifixos. Teus livros não passam de páginas borradas, tantos pretos e brancos que nem o próprio Deus deixaria conceber tamanha insânia.
Se minhas palavras não são claras, sente-as apenas e vêes que não podes mais desmenti-las. Se deuses são os homenes não quero mais adorar ninguém a não ser a carne lânguida de desejo de minha amada.
Creio agora apenas no peito da que me ama. Amo e sou feliz, não é preciso de deuses quando se está no paraíso.
Estou vivo sobre a égide destes tempos de devaneios e desilusões, então me abraça forte e diz que o mundo não está girando de verdade, que é apenas loucura. Vivo intesamente o puro amor carnal dos teus olhos e procuro fugir deste fogo que consome minha'lma. Quero apenas lábios lânguidos, mesmo que o prazer não faça parte do ato. Sensual é só e somente a mente. Cria inverdades e deixa o mundo irreal, faz futuros irrisórios e destrói sonhos que ela própria construiu.
Sirvo de morada pro canto de morte que estes pássaros reais me trazem. Pareço imundo, inundo a terra com minha vagabundagem, faço do certo errado e vejo tudo pegar fogo, que será? Será nada, vim do nada e pro nada volto. Faço e desfaço minhas palavras como tormenta que vem em ondas e faz náufrago o grande velejador. Vê agora um raio de vida?
Boa noite.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Postulação
Para começar, minha primeira poesia concretista.
Um tanto desregulada a produção dessas duas semanas. E aí vai:
Poetiza
Dá sentidos e medos
Dá ouvidos e amor
Dá a muitos o que é de poucos
Torna um gesto numa escultura d palavras
Entede o concreto e o subjetiva
Lê o subjetivo e se emociona
Um poeta realiza tudo isso
e pensa,
Vive sua vida
É por essas e outras
que o poeta é um fingidor em pessoa
pois faz tudo isso na língua dos homens
para uma legião de animais.
Sobre 19/10, dia do poeta.
Despedida
No infinito as coisas se encontram
Do passado alimentamos nossas almas
Deste presente vivemos
Fica marcada minha presença
Erros, experiência e acertos
Fazem, da memória
A glória de que vivemos
Ficam marcados vocês
Dentro do coração e da mente
Irrelutavelmete raros
Colegas, amigos bárbaros
Nosso presente foi a convivência
E dela fizemos nosso pedestal
Onde ficamos no lugar principal
Viva!(Palmas soam)
Não há de que estarmos tristes
Nossa nostalgia é a vitória de que vivemos!
Nota: Obrigado por tudo.
São meus amigos e sabem que são.
Alquimia
Casa, casamento, apartamento
Aparece, deseparece o meu tormento
Cresce com ligas meu vento
que sopro em tua direção
Até o ar toca tua face lívida
O prazer é a vida
Pede e faz com o dia
o sol, a terra com água limpa
Teu sabor é meu acalento.
Sóbrio.
Linhas tortas
Cresce rápida a ficha
Tal qual tua experiência
Preenche pré-requisitos
Busca por sapiência
Há dentro de mim uma richa
E com ela te quero ciência;
Se não, emoção
É a crença simples da cria
Que vejo em teu coração
Faço-te imagem santa
E venero-te com devoção
Lindo busto, visto por olhos
que trasparecem a criação
Do meu eu eterno, esta canção!
...
Luz
Defino o trato:
De fino o trato
Que dou ao ouro dos teu olhos
Ficam (trans)lúcidos
Faço do meu carvão
Teu diamante
O calor do laboro
Fez amantes
É a luz que vem dos teu olhos de ouro
Que fecunda a minha imaginação
¬¬
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