Ora, para quê escrever?
Ora, para quê ler?
Se tudo passa tão depressa
Não deve ser hora de se ater a detalhes
Ora, para quê crer?
Ora, para quê fingir?
Se tudo o que fazemos está fadado a morte
Então não deve ser hora de se ater a faces
Se, para montar,
É necessária coragem
Não deve ser hora de enfrentar leões
Se, para viver,
É necessária vida
Não deve ser hora de amar
Começando novamente.
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