segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Cada vez mais

Olho o relógio
Máquina sem coração
Que bate no ritmo certo

Olho no espelho
Vejo outra máquina
Agora morta-viva
Que se move por medo

Olho pela janela
A vida daqui parece transparente
Mas lá fora é tão escuro

Olho e não consigo ver
Por que esconderam?
Quero paz, humanidade-fanstasma

E cada vez a lua se põe mais
O sol não nasce em boa hora
Resta-nos ficar e ficar
Parece que a luz não vá embora.

Quem entender me explique.

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