Pro céu, sou fruta mordida
A casca fina, rugosa
Sabor doce, sou cítrica
De cor escura, brilhosa
Do pé, você me colheu
Escorreguei, ia ao chão
De pé, me arremeteu
Recolhida, fui ao teu coração
Era eu, pequenina nas tuas mãos
Lágrimas-brasa, desejo, medo
Os pensamentos que me dizem não
Amar quem não pode ser desejada
Na confusão dos teus sentimentos
Sou fruto proibido, renegada
Inspirada na Alex, da Guilhermina Velicastelo. "Parece amora, parece amor", Karina Buhr. Cazuza sabia a dificuldade de ter um amor tranquilo. 8, 7, 10.
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