Ai, que da vida sentir um doce perdão
Não é mesma coisa que ter a mão
Andar sem refrão
Com o vento ao nosso lado
Que é de amor que morre o coração
Sem poder ver-te, pesado,
Bate rápido
Por teus olhos instigantes
Mas de amor não falo mais
Falo da submissão, da servidão
Do entregue corpo ao seu alento
Quero das estrelas,
O mesmo que quero de ti:
Ver-te brilhar distante, bela, sem mais tocar em ti.
Nem eu agüento minhas palavras às vezes.
domingo, 21 de setembro de 2008
sábado, 13 de setembro de 2008
Permissividade
A idéia é a mesma
Ser tu mesmo
E a vida, como fica?
Poderia eu chorar milhões de rios?
Poder físico eu tenho, me falta o poder autônomo!
Ora, se o coração pulsa
Os olhos marejam
Por que não se jogar na emoção?
Mas vida continua
As paredes continuam erguidas
E o trabalho há de ser feito
Confusão?
Sim,
Por que me falta, permissão
Ser tu mesmo
E a vida, como fica?
Poderia eu chorar milhões de rios?
Poder físico eu tenho, me falta o poder autônomo!
Ora, se o coração pulsa
Os olhos marejam
Por que não se jogar na emoção?
Mas vida continua
As paredes continuam erguidas
E o trabalho há de ser feito
Confusão?
Sim,
Por que me falta, permissão
Distância
E daí se a inspiração vem de longe?
E se os livros não me acompanham mais?
Se a língua se perde pelos cantos?
Quero que meus cantos vão para bem longe
Perto do meu bem querer
Quero um bem querer mais perto
Tão perto quanto eu de mim
Quero um amor de mentira
Pra quando acordar, ver a derdade
Da ilusão criada vem a saudade
Espanto!, minha cara
Se pode um coração de velho amor novo receber
Então desejo a divindade dos olhos esculpida
Vermelho, branco e felicidade
São as cores do amor
Sim, ela existe, e talvez possa estar perto?
Será o início ou um fim?
Uma hora vem, mais.
Meus versos não estão ao vento
Mas estão ao coração.
E se os livros não me acompanham mais?
Se a língua se perde pelos cantos?
Quero que meus cantos vão para bem longe
Perto do meu bem querer
Quero um bem querer mais perto
Tão perto quanto eu de mim
Quero um amor de mentira
Pra quando acordar, ver a derdade
Da ilusão criada vem a saudade
Espanto!, minha cara
Se pode um coração de velho amor novo receber
Então desejo a divindade dos olhos esculpida
Vermelho, branco e felicidade
São as cores do amor
Sim, ela existe, e talvez possa estar perto?
Será o início ou um fim?
Uma hora vem, mais.
Meus versos não estão ao vento
Mas estão ao coração.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Inspiração viva
Se todos semi-deuses fossem como tu!
Ah, que mundo vão seria!
Teria amor demais
Menos alegria
Sim, seria amor de dilaceração
Mortes aconteceriam
Mas isso não há!
Coração puro é bonito
É bom de ser mostrado
Porém, amor puro, como tu, é como tesouro
Que se mostra pra quem merece
Usa-se em gala
Inveja há, mas quem disse q do inferno nada nos foi preservado?
Fiquemos com nosso catinho no céu
Tu és ninfa sem rio
Poetas não existem
Só poesia!
Sim!
Foi pecado chamar-te de semi-deusa
Pois o céu é teu!
Que seja feita a vontade dos céus, disse eu
Mas tu que queres o Éden, disse corramos
Bem-aventurados aqueles que embelezam o mundo
finite
Se todos semi-deuses fossem como tu!
Ah, que mundo vão seria!
Teria amor demais
Menos alegria
Sim, seria amor de dilaceração
Mortes aconteceriam
Mas isso não há!
Coração puro é bonito
É bom de ser mostrado
Porém, amor puro, como tu, é como tesouro
Que se mostra pra quem merece
Usa-se em gala
Inveja há, mas quem disse q do inferno nada nos foi preservado?
Fiquemos com nosso catinho no céu
Tu és ninfa sem rio
Poetas não existem
Só poesia!
Sim!
Foi pecado chamar-te de semi-deusa
Pois o céu é teu!
Que seja feita a vontade dos céus, disse eu
Mas tu que queres o Éden, disse corramos
Bem-aventurados aqueles que embelezam o mundo
finite
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Ah, que lindo dia
Dia de vida e beleza
Dia de comida na mesa
Dia de poesia
Ah, meu coração bate mais forte
agora, e vivo mais feliz
Não há mais motivo para morte
Nem para olha pro próprio nariz
Ah, que bela ninfa
Inspiração não me falta agora
Para dizê-la que é merecedora
Merecedora, sim, de felicidade
E da minha gratidão, embora
Desconheça meu coração
Este também a pedidos.
Dia de vida e beleza
Dia de comida na mesa
Dia de poesia
Ah, meu coração bate mais forte
agora, e vivo mais feliz
Não há mais motivo para morte
Nem para olha pro próprio nariz
Ah, que bela ninfa
Inspiração não me falta agora
Para dizê-la que é merecedora
Merecedora, sim, de felicidade
E da minha gratidão, embora
Desconheça meu coração
Este também a pedidos.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Eu me perco em seu olhar
Viajo para lugares distantes
Quase esqueço de respirar
Queria ser forte como antes
Um olhar de vida, de festa, de alegria
Olhar que ofusca meu viver
E nada adianta eu fazer
Pois medo de que te perderia
Como é fácil ser fraco
Vou ficar me queixando, sem compromisso
E assim que tiver a chance fecho os olhos, não é comigo
MAS HEI DE SER FORTE
E teu coração vou conquistar
Até os fim dos dias, na morte
Viajo para lugares distantes
Quase esqueço de respirar
Queria ser forte como antes
Um olhar de vida, de festa, de alegria
Olhar que ofusca meu viver
E nada adianta eu fazer
Pois medo de que te perderia
Como é fácil ser fraco
Vou ficar me queixando, sem compromisso
E assim que tiver a chance fecho os olhos, não é comigo
MAS HEI DE SER FORTE
E teu coração vou conquistar
Até os fim dos dias, na morte
sábado, 26 de abril de 2008
Por que a solidão me mata assim?
Será que não tem pena?
Será vaidade seu problema?
Que seu querer é dominar em mim?
Carinho, Afeto, Compaixão,
haverá dor tão forte
quanto esta dor de morte
que trago no coração?
São momentos de solidão,
que mostram a face do ser
ao ser próprio
Espelho simplório
da olhar imortal de ser
vida, pois, paixão.
Ah, como amo escrever sonetos.
Tempo moderno
Fugaz este tempo que desaprece
E reaparece e some
Subtrai e nunca adiciona
Finge não escutar a prece
Uns com tanto não sabendo usar,
outros com tão pouco e querendo aprender
outros que, sabendo usar, não usam
e todos em busca de mais
Ah, que tempo pode suprir esta necessidade
de sobra de tempo
o tempo é para todos e infinito
Mas melhor usá-lo de pouquinho
porque dele se faz vento
ou tempestade.
Será que não tem pena?
Será vaidade seu problema?
Que seu querer é dominar em mim?
Carinho, Afeto, Compaixão,
haverá dor tão forte
quanto esta dor de morte
que trago no coração?
São momentos de solidão,
que mostram a face do ser
ao ser próprio
Espelho simplório
da olhar imortal de ser
vida, pois, paixão.
Ah, como amo escrever sonetos.
Tempo moderno
Fugaz este tempo que desaprece
E reaparece e some
Subtrai e nunca adiciona
Finge não escutar a prece
Uns com tanto não sabendo usar,
outros com tão pouco e querendo aprender
outros que, sabendo usar, não usam
e todos em busca de mais
Ah, que tempo pode suprir esta necessidade
de sobra de tempo
o tempo é para todos e infinito
Mas melhor usá-lo de pouquinho
porque dele se faz vento
ou tempestade.
domingo, 20 de abril de 2008
Uma menina
caminhou por belos campos
conheceu gente boa,
gente bonita,
gente ruim.
Criou sua própria energia,
virou mulher.
Ela cresce e floresce
a cada dia,
e só nota sua beleza,
quem vê o crescimento
de linda grama em minuto.
Ela é culta, esperta.
Ela é imortal!
Não pede licença, e tal erva-de-passarinho,
enrola-se cada vez mais em nossos corações.
Ó, se fosse uma flor não sei qual seria.
Se fosse astro, seria sol, dono da vida.
Se fosse uma deusa, a adoraria.
Se fosse uma fruta, seria doce: Tanara.
Homenagem. Queria que estivesse à altura dela.
caminhou por belos campos
conheceu gente boa,
gente bonita,
gente ruim.
Criou sua própria energia,
virou mulher.
Ela cresce e floresce
a cada dia,
e só nota sua beleza,
quem vê o crescimento
de linda grama em minuto.
Ela é culta, esperta.
Ela é imortal!
Não pede licença, e tal erva-de-passarinho,
enrola-se cada vez mais em nossos corações.
Ó, se fosse uma flor não sei qual seria.
Se fosse astro, seria sol, dono da vida.
Se fosse uma deusa, a adoraria.
Se fosse uma fruta, seria doce: Tanara.
Homenagem. Queria que estivesse à altura dela.
sábado, 12 de abril de 2008
Correria
Lá e cá,
Vão, voltam. Desatinam,
São andarilhos e caminham
Onde qualquer um pode andar
Escolho a quem obedeço
E escolho por causa do mundo
Liberdade, este campo imundo
Ao qual não pertenço
Liberdade! Ouvi nos corredores
Liberdade! parecia o triunfo
Que não ocorrera jamais
Correria, se fosse possível
Correria se não fosse meu próprio caminho
Por um pouco de paz
Tem de ser melhor trabalhada. Vejam como uma pedra preciosa mal lapidada.
Vão, voltam. Desatinam,
São andarilhos e caminham
Onde qualquer um pode andar
Escolho a quem obedeço
E escolho por causa do mundo
Liberdade, este campo imundo
Ao qual não pertenço
Liberdade! Ouvi nos corredores
Liberdade! parecia o triunfo
Que não ocorrera jamais
Correria, se fosse possível
Correria se não fosse meu próprio caminho
Por um pouco de paz
Tem de ser melhor trabalhada. Vejam como uma pedra preciosa mal lapidada.
domingo, 30 de março de 2008
Hoje não há poesia
Hoje não há poesia.
Não há rima, nem movimentos bonitos desnecessários.
Hoje só tem velharia e mentira.
Hoje, caro amigo, nem eu nem você, ninguém vai mudar.
Hoje não temos nada.
Hoje não há amor, ou qualquer sentimento.
Hoje só resta o instinto. Não resta arte nem cultura.
Só nos resta o tempo, para que este hoje vire ontem, e que o amanhã seja diferente de hoje.
Minha esperança só vai ser destruída por mim mesmo.
Pensem.
Não há rima, nem movimentos bonitos desnecessários.
Hoje só tem velharia e mentira.
Hoje, caro amigo, nem eu nem você, ninguém vai mudar.
Hoje não temos nada.
Hoje não há amor, ou qualquer sentimento.
Hoje só resta o instinto. Não resta arte nem cultura.
Só nos resta o tempo, para que este hoje vire ontem, e que o amanhã seja diferente de hoje.
Minha esperança só vai ser destruída por mim mesmo.
Pensem.
domingo, 16 de março de 2008
Escolhas
Eu ou eles?
Por que sempre ela?
Essa repetição já dura um ano;
E ela sequer imagina.
Ó Deus! Proteja seus sentimentos,
porque meus lamentos não são mais audíveis.
Nem um olhar ganho.
Será que não se passa nada em sua cabeça?
Ó Deus! Proteja-a!
Sem seus olhos meu mundo não vai mais se iluminar!
Dane-se! Esse egoísmo, meu egocentrismo.
E se ela nem me quiser? Como saber?
Ó! Que vergonha. Além de egocêntrico, covarde.
Que será de minha dinastia?
Ó Deus, que sofrimento.
Tira de mim esta pedra, de dentro de meu coração.
Só o tempo pode explicar minha dor.
Queimar-se não machuca tanto,
Meu coração, entretanto, está deteriorando.
É açoitado pelas forças da paixão.
Que castigo. Por que ela não pensa em mim?
Tudo isto estaria resolvido.
Não está.
Então, que se faça fim.
Ela feliz.
Eu assim: sem rumo, sem ela.
Apenas junto à paixão minha por ela.
Por esse anjinho nos pega sem pensar no futuro?
Por que sempre ela?
Essa repetição já dura um ano;
E ela sequer imagina.
Ó Deus! Proteja seus sentimentos,
porque meus lamentos não são mais audíveis.
Nem um olhar ganho.
Será que não se passa nada em sua cabeça?
Ó Deus! Proteja-a!
Sem seus olhos meu mundo não vai mais se iluminar!
Dane-se! Esse egoísmo, meu egocentrismo.
E se ela nem me quiser? Como saber?
Ó! Que vergonha. Além de egocêntrico, covarde.
Que será de minha dinastia?
Ó Deus, que sofrimento.
Tira de mim esta pedra, de dentro de meu coração.
Só o tempo pode explicar minha dor.
Queimar-se não machuca tanto,
Meu coração, entretanto, está deteriorando.
É açoitado pelas forças da paixão.
Que castigo. Por que ela não pensa em mim?
Tudo isto estaria resolvido.
Não está.
Então, que se faça fim.
Ela feliz.
Eu assim: sem rumo, sem ela.
Apenas junto à paixão minha por ela.
Por esse anjinho nos pega sem pensar no futuro?
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
O direito ao grito
Os bebês choram, depois gritam, depois choram e gritam. Crescemos e ficamos com o conceito de que isto é coisa de criança. Então calamo-nos e escondemos o choro; a vida começa a parecer sem graça, e a cada coisa nós não discutimos, ou, se discutimos, não vamos à frente e deixamos de lado, desistimos.
Poder gritar não é um direito. É um dever.
Chorem, gritem e reclamem, e então vão sentir que estes preconceitos vão embora e a vida vai se tornando plena novamente.
Poder gritar não é um direito. É um dever.
Chorem, gritem e reclamem, e então vão sentir que estes preconceitos vão embora e a vida vai se tornando plena novamente.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Voando baixo
Foi duma nuvem que ela caiu
Tinha se machudado e ria
Não sei se ria da porta que abriu
Não sei se ria do que não queria
Soltou asas e pouco conseguiu
Está conosco, é o nosso dia
Vamos celebrar uma vinda do céu
A estréia de uma nova via
Fez estradas a locais importantes
Corações, mentes, braços
Ensinados a voar
É, siga em em frente, ao mar
foram reservados tempos
Aos sábios, curar amigos distantes
Parabéns à bananinha, ela sabe o que faz.
Tinha se machudado e ria
Não sei se ria da porta que abriu
Não sei se ria do que não queria
Soltou asas e pouco conseguiu
Está conosco, é o nosso dia
Vamos celebrar uma vinda do céu
A estréia de uma nova via
Fez estradas a locais importantes
Corações, mentes, braços
Ensinados a voar
É, siga em em frente, ao mar
foram reservados tempos
Aos sábios, curar amigos distantes
Parabéns à bananinha, ela sabe o que faz.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Inocência
A inocência é brilhante
É ver fantasmas onde não há luz
É correr descalço pela lama
É segurar o braço que nos conduz
É ter cuidado apavorante.
É comer pelos olhos,
Sentir a quem se ama
E brincar com os ouvidos.
Quantas maneiras há de engrandecer a alma
sem maldade?
E quantas outras, sem uma perda inicial?
Inocência é mais que lealdade.
Inocência é primordial
É dom que se tem e não se perde, apenas atrofia.
Ah, quem me dera ter aquela inocência.
É ver fantasmas onde não há luz
É correr descalço pela lama
É segurar o braço que nos conduz
É ter cuidado apavorante.
É comer pelos olhos,
Sentir a quem se ama
E brincar com os ouvidos.
Quantas maneiras há de engrandecer a alma
sem maldade?
E quantas outras, sem uma perda inicial?
Inocência é mais que lealdade.
Inocência é primordial
É dom que se tem e não se perde, apenas atrofia.
Ah, quem me dera ter aquela inocência.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Confusão
Instigar, eis uma questão:
Função, desde o primeiro grau
À utilidade infinita no cotidiano
Fisicamente impossível de explicar
Somos eu, você, ele, ela: Todos nós ou eles.
Palavras ligam-se ativamente, passivamente ou nem se ligam.
Moléculas ligam-se e separam-se, até nos formar.
Tudo separado, tudo junto; Verdadeira mescla.
Confusão, por que confusão?
Esta é a questão.
Se entendeste algo, então é maluco; Não há o que entender.
Função, desde o primeiro grau
À utilidade infinita no cotidiano
Fisicamente impossível de explicar
Somos eu, você, ele, ela: Todos nós ou eles.
Palavras ligam-se ativamente, passivamente ou nem se ligam.
Moléculas ligam-se e separam-se, até nos formar.
Tudo separado, tudo junto; Verdadeira mescla.
Confusão, por que confusão?
Esta é a questão.
Se entendeste algo, então é maluco; Não há o que entender.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Paradoxo
Se o tempo é infinito,
Passa por quê?
Hora se o minuto realmente existisse,
Não ficaríamos horas esperando por ele.
Concreto! O que há de concreto?
Misturas de carbono
Oxigênio e hidrogênio
Cai, a cada tempo, uma teoria
Outras dez nascem
Todas sem sentido e propósito
A fama é mais importante que os resultados práticos.
Faça-se a luz, a vida e a inteligência
Vê que cada coisa tem seu tempo
Mas o tempo não possui nada.
Passa por quê?
Hora se o minuto realmente existisse,
Não ficaríamos horas esperando por ele.
Concreto! O que há de concreto?
Misturas de carbono
Oxigênio e hidrogênio
Cai, a cada tempo, uma teoria
Outras dez nascem
Todas sem sentido e propósito
A fama é mais importante que os resultados práticos.
Faça-se a luz, a vida e a inteligência
Vê que cada coisa tem seu tempo
Mas o tempo não possui nada.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Pergunta
Dor? O que é?
Alegria? O que é alegria?
Por que temos de mentir
Mascaramos toda nossa face
Morremos sem mostrar caras
Fingimos que nada acontece
Ou não
Transparecemos humanidade
Sem podermos mostrar servilidade
É! Ser servil para com o outro
Ah, que bom seria ver irmãos se abraçando para sempre
Pais felizes e famílias bem-estruturadas
Mas não podemos
A família, que deveria ser porto seguro,
É estrada esburacada
Fingir, fingir
O show não pode parar
Mesmo que o correto seja parar
Para pensar...
Novamente o mesmo apelo, parece que não pensam.
Alegria? O que é alegria?
Por que temos de mentir
Mascaramos toda nossa face
Morremos sem mostrar caras
Fingimos que nada acontece
Ou não
Transparecemos humanidade
Sem podermos mostrar servilidade
É! Ser servil para com o outro
Ah, que bom seria ver irmãos se abraçando para sempre
Pais felizes e famílias bem-estruturadas
Mas não podemos
A família, que deveria ser porto seguro,
É estrada esburacada
Fingir, fingir
O show não pode parar
Mesmo que o correto seja parar
Para pensar...
Novamente o mesmo apelo, parece que não pensam.
sábado, 5 de janeiro de 2008
Pela última vez
Fez-se luz, fez-se terra, fez-se homem
Humanitário, cresceu com humanidade
Fez do livros fogo
Fez do fogo guerras de verdade
Livros escritos ontem:
Homens de palavra queimada
Entram e perdem o jogo
Não sabem como fazer nada
E tudo isto não é conflitante
E tudo isto é apenas um rio,
Um fino fio fazendo figuração
Destrua-se com emoção
Antes que o seja feito sem brio
Por qualquer ser errante
Os livros se destruirão.
Humanitário, cresceu com humanidade
Fez do livros fogo
Fez do fogo guerras de verdade
Livros escritos ontem:
Homens de palavra queimada
Entram e perdem o jogo
Não sabem como fazer nada
E tudo isto não é conflitante
E tudo isto é apenas um rio,
Um fino fio fazendo figuração
Destrua-se com emoção
Antes que o seja feito sem brio
Por qualquer ser errante
Os livros se destruirão.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Não deve ser hora
Ora, para quê escrever?
Ora, para quê ler?
Se tudo passa tão depressa
Não deve ser hora de se ater a detalhes
Ora, para quê crer?
Ora, para quê fingir?
Se tudo o que fazemos está fadado a morte
Então não deve ser hora de se ater a faces
Se, para montar,
É necessária coragem
Não deve ser hora de enfrentar leões
Se, para viver,
É necessária vida
Não deve ser hora de amar
Começando novamente.
Ora, para quê ler?
Se tudo passa tão depressa
Não deve ser hora de se ater a detalhes
Ora, para quê crer?
Ora, para quê fingir?
Se tudo o que fazemos está fadado a morte
Então não deve ser hora de se ater a faces
Se, para montar,
É necessária coragem
Não deve ser hora de enfrentar leões
Se, para viver,
É necessária vida
Não deve ser hora de amar
Começando novamente.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Cada vez mais
Olho o relógio
Máquina sem coração
Que bate no ritmo certo
Olho no espelho
Vejo outra máquina
Agora morta-viva
Que se move por medo
Olho pela janela
A vida daqui parece transparente
Mas lá fora é tão escuro
Olho e não consigo ver
Por que esconderam?
Quero paz, humanidade-fanstasma
E cada vez a lua se põe mais
O sol não nasce em boa hora
Resta-nos ficar e ficar
Parece que a luz não vá embora.
Quem entender me explique.
Máquina sem coração
Que bate no ritmo certo
Olho no espelho
Vejo outra máquina
Agora morta-viva
Que se move por medo
Olho pela janela
A vida daqui parece transparente
Mas lá fora é tão escuro
Olho e não consigo ver
Por que esconderam?
Quero paz, humanidade-fanstasma
E cada vez a lua se põe mais
O sol não nasce em boa hora
Resta-nos ficar e ficar
Parece que a luz não vá embora.
Quem entender me explique.
domingo, 16 de dezembro de 2007
Olhando o futuro
Parecem estátuas teus olhos
Vidrados no movimento
Da esquina simples a Vida
Eu num canto desesperado
Desafino e desagrado
A festa dos deuses a sina
Eu não escolho meu passado
Eu, que em nada creio por descaso
Oprimo a solidão que me convém
Isolado, confinado
Padece teu coração sem de mim saber
E por que finges no quarto
Que na vida não há mais querer?
Sou monstro dotado
De destreza e natureza
Finjo, crio e esmago
A crença do deus Viver
Vem ver teus olhos agora
Me dizendo coisas
Que só deus pode traduzir
Colados na imagem da festa
E eu num canto amargo
Pareço fingir
Que estou Só e te conheço
Surdo de amor adormeço
Sabendo que estás por vir.
Preciso sonhar, para que a realidade não destrua em mim a alegria de viver.
Parecem estátuas teus olhos
Vidrados no movimento
Da esquina simples a Vida
Eu num canto desesperado
Desafino e desagrado
A festa dos deuses a sina
Eu não escolho meu passado
Eu, que em nada creio por descaso
Oprimo a solidão que me convém
Isolado, confinado
Padece teu coração sem de mim saber
E por que finges no quarto
Que na vida não há mais querer?
Sou monstro dotado
De destreza e natureza
Finjo, crio e esmago
A crença do deus Viver
Vem ver teus olhos agora
Me dizendo coisas
Que só deus pode traduzir
Colados na imagem da festa
E eu num canto amargo
Pareço fingir
Que estou Só e te conheço
Surdo de amor adormeço
Sabendo que estás por vir.
Preciso sonhar, para que a realidade não destrua em mim a alegria de viver.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Mudanças
O estado do brasil não funciona mais
Eu vejo violência
Eu grito liberdade! independência!
Eu não quero viver sem paz
Eu marcho sobre ruas desertas
Em que carros valem mais do que homens
Eu vivo em vidas solitárias
A separação das nossas nações
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
Eu faço comida para uma família de pessoas
Mas nem família eu tenho
Vendo aos outros por barganha
Para ter mais dinheiro
Os soldados não são mais os mesmos
Não batalham por todos
Lutam contra o povo
Matam, espalham o medo
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
Se faz arte e se vende
Se prostitui a cultura
Se perde a fartura
Feita por nosso poucos gênios
Temos crianças sem infância
Adultos sem maturidade
Prendemos nossos medos
Em defesa da liberdade!
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
ALGUÉM MUSIQUE ISTO, se precisar de alterações, como gramaticais(que eu fiz propositalmente) ou de ordem, ou mesmo de palavras, só falar comigo.
leopk@ig.com.br (msn)
O estado do brasil não funciona mais
Eu vejo violência
Eu grito liberdade! independência!
Eu não quero viver sem paz
Eu marcho sobre ruas desertas
Em que carros valem mais do que homens
Eu vivo em vidas solitárias
A separação das nossas nações
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
Eu faço comida para uma família de pessoas
Mas nem família eu tenho
Vendo aos outros por barganha
Para ter mais dinheiro
Os soldados não são mais os mesmos
Não batalham por todos
Lutam contra o povo
Matam, espalham o medo
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
Se faz arte e se vende
Se prostitui a cultura
Se perde a fartura
Feita por nosso poucos gênios
Temos crianças sem infância
Adultos sem maturidade
Prendemos nossos medos
Em defesa da liberdade!
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
É hora de voltar, já sabemos o que fazer
Nós voltamos e vamos fazer acontecer
ALGUÉM MUSIQUE ISTO, se precisar de alterações, como gramaticais(que eu fiz propositalmente) ou de ordem, ou mesmo de palavras, só falar comigo.
leopk@ig.com.br (msn)
Movimentos políticos
A cada movimento em falso
Um movimento inseguro
Há uma linha reta que se dobra para enganar
A cada dia que passa
Falso, tardio,
Mais um degrau
Sobre o cadafalso no qual sobe a política
Os algozes tremem
E esquecem do poder de uma simples corda
Degolem a cultura
Insinuem democracia
A cada hora que fica no espaço
Minha mente se esvai
A fumaça do vinho e
Os goles de cigarro mal tomados
Tornam a (minha) vida livre
Liberdade! E tudo vai
Sou preso por natureza
Aos que corrompem
Finjo Vida livre para atuar
Na verdeira mentira da sociedade:
Votar!
:(
A cada movimento em falso
Um movimento inseguro
Há uma linha reta que se dobra para enganar
A cada dia que passa
Falso, tardio,
Mais um degrau
Sobre o cadafalso no qual sobe a política
Os algozes tremem
E esquecem do poder de uma simples corda
Degolem a cultura
Insinuem democracia
A cada hora que fica no espaço
Minha mente se esvai
A fumaça do vinho e
Os goles de cigarro mal tomados
Tornam a (minha) vida livre
Liberdade! E tudo vai
Sou preso por natureza
Aos que corrompem
Finjo Vida livre para atuar
Na verdeira mentira da sociedade:
Votar!
:(
domingo, 18 de novembro de 2007
Estátua
Quando eu olhei em seus olhos
Senti o mundo disparando
Foi apenas um momento
Momento inesquecível
Vivo inqueito com estes pensamentos
Já imaginou um futuro que não pode existir?
Quero apenas fechar minha porta e esquecer tudo
Por que se preocupar com o divino e perfeito?
Eu só quero a você como uma criança quer:
Puramente.
Se meus braços agüentam seu peso
Mas não posso levar você.
Estou apenas esperando uma chance para realizar
Tudo o que imagino:
Você.
Beijos, já sinto sua falta.
Isso ficou emo, bleh.
Quando eu olhei em seus olhos
Senti o mundo disparando
Foi apenas um momento
Momento inesquecível
Vivo inqueito com estes pensamentos
Já imaginou um futuro que não pode existir?
Quero apenas fechar minha porta e esquecer tudo
Por que se preocupar com o divino e perfeito?
Eu só quero a você como uma criança quer:
Puramente.
Se meus braços agüentam seu peso
Mas não posso levar você.
Estou apenas esperando uma chance para realizar
Tudo o que imagino:
Você.
Beijos, já sinto sua falta.
Isso ficou emo, bleh.
sábado, 10 de novembro de 2007
Humanidade
Monstro
Eu posso escrever em mil línguas,
Todavia, isto seria muito artificial.
Mais que minha língua-pátria,
Meu coração pétreo
E meu dinheiro sujo,
Sou monstro de sorte.
Vivo onde todos fugiram.
Caminho com a tranqülidade das árvores lindas,
Meu passos sôfregos, meu peito lânguido,
Até o tesão vira gastura.
Procuro a paz; semeio a guerra.
Tenho um espelho próprio, mas nele não estou;
Está minha caricatura, pintada e arrumada,
Para não saberem quem sou.
Venho de um passado próximo,
Cria de um seio que sustentou seu assassino.
Eu, meus amigos,
Eu sou vocês!
Destruo tudo e digo pr'outros:
- Ajeitem minha bagunça, meu lixo agora é teu.
Ninguém quer o lixo. O seio que abrigou o filho monstro
Agora tem vontade de se vingar
Mas ele apenas sangra!
Não há mais leite,
A mãe está cansada de carregar filho adulto.
Está na hora de procurarmos uma casa pra nós,
Para casarmos e finalmente ter filhos como somos:
Pertubados, mimados, incestuosos.
Sim, "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena."
Não temos mais nem alma, ela está vendida como ações.
Nosso dinheiro pode comprar outra, mas já há poucas no mercado;
A bolsa divina está em dívida com seu maior credor.
Se não é o fim, é o começo.
"Terminemos com o que começamos!"
é o que fazem os verdadeiros homens!
Agora vou arrumar minhas trouxas
Quem chegar primeiro vai ter vantagens, como toda a promoção.
"Gaste mais rápido que os outros, por isso você será melhor."
Não carrego o mundo nas costas, o dinheiro vai para o dono,
o dono devolve um pedaço porque sabe me explorar.
Eu aceito, quero gastar de novo.
E que farão com o dinheiro quando acabar(tudo ou dinheiro)?
Começará novamente, só comemos carne,
Carnificina é uma boa especialização:
Nossa espécie é antropofágica.
Acalmem-se.
Não vai ser possível escutar vocês gritando,
Já estamos muito no fundo, não há mais corda.
Me salvar? Para quê, continuo nos prazeres da carne,
só ele poderá fazer minha geração se perpetuar nesta dor.
Cadê os tomates?
Eu estava com um pouco de dor de cabeça, relevem.
Eu posso escrever em mil línguas,
Todavia, isto seria muito artificial.
Mais que minha língua-pátria,
Meu coração pétreo
E meu dinheiro sujo,
Sou monstro de sorte.
Vivo onde todos fugiram.
Caminho com a tranqülidade das árvores lindas,
Meu passos sôfregos, meu peito lânguido,
Até o tesão vira gastura.
Procuro a paz; semeio a guerra.
Tenho um espelho próprio, mas nele não estou;
Está minha caricatura, pintada e arrumada,
Para não saberem quem sou.
Venho de um passado próximo,
Cria de um seio que sustentou seu assassino.
Eu, meus amigos,
Eu sou vocês!
Destruo tudo e digo pr'outros:
- Ajeitem minha bagunça, meu lixo agora é teu.
Ninguém quer o lixo. O seio que abrigou o filho monstro
Agora tem vontade de se vingar
Mas ele apenas sangra!
Não há mais leite,
A mãe está cansada de carregar filho adulto.
Está na hora de procurarmos uma casa pra nós,
Para casarmos e finalmente ter filhos como somos:
Pertubados, mimados, incestuosos.
Sim, "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena."
Não temos mais nem alma, ela está vendida como ações.
Nosso dinheiro pode comprar outra, mas já há poucas no mercado;
A bolsa divina está em dívida com seu maior credor.
Se não é o fim, é o começo.
"Terminemos com o que começamos!"
é o que fazem os verdadeiros homens!
Agora vou arrumar minhas trouxas
Quem chegar primeiro vai ter vantagens, como toda a promoção.
"Gaste mais rápido que os outros, por isso você será melhor."
Não carrego o mundo nas costas, o dinheiro vai para o dono,
o dono devolve um pedaço porque sabe me explorar.
Eu aceito, quero gastar de novo.
E que farão com o dinheiro quando acabar(tudo ou dinheiro)?
Começará novamente, só comemos carne,
Carnificina é uma boa especialização:
Nossa espécie é antropofágica.
Acalmem-se.
Não vai ser possível escutar vocês gritando,
Já estamos muito no fundo, não há mais corda.
Me salvar? Para quê, continuo nos prazeres da carne,
só ele poderá fazer minha geração se perpetuar nesta dor.
Cadê os tomates?
Eu estava com um pouco de dor de cabeça, relevem.
domingo, 4 de novembro de 2007
Postuleta
Criaturas. Como pode Deus tê-las feito? Queria o pecado dos cabelos sujos e da genitália impura? Será Deus mal a ponto de rejeitar ao mundo todo o futuro?
Queria orar, mas Deus não há mais. Todas as vilanias d'alma são agora parte do meu sangue, e fico enfermo de tal droga alucinógena. Podem tirar essas idéias da cabeça, teus atabaques, teus crucifixos. Teus livros não passam de páginas borradas, tantos pretos e brancos que nem o próprio Deus deixaria conceber tamanha insânia.
Se minhas palavras não são claras, sente-as apenas e vêes que não podes mais desmenti-las. Se deuses são os homenes não quero mais adorar ninguém a não ser a carne lânguida de desejo de minha amada.
Creio agora apenas no peito da que me ama. Amo e sou feliz, não é preciso de deuses quando se está no paraíso.
Estou vivo sobre a égide destes tempos de devaneios e desilusões, então me abraça forte e diz que o mundo não está girando de verdade, que é apenas loucura. Vivo intesamente o puro amor carnal dos teus olhos e procuro fugir deste fogo que consome minha'lma. Quero apenas lábios lânguidos, mesmo que o prazer não faça parte do ato. Sensual é só e somente a mente. Cria inverdades e deixa o mundo irreal, faz futuros irrisórios e destrói sonhos que ela própria construiu.
Sirvo de morada pro canto de morte que estes pássaros reais me trazem. Pareço imundo, inundo a terra com minha vagabundagem, faço do certo errado e vejo tudo pegar fogo, que será? Será nada, vim do nada e pro nada volto. Faço e desfaço minhas palavras como tormenta que vem em ondas e faz náufrago o grande velejador. Vê agora um raio de vida?
Boa noite.
Queria orar, mas Deus não há mais. Todas as vilanias d'alma são agora parte do meu sangue, e fico enfermo de tal droga alucinógena. Podem tirar essas idéias da cabeça, teus atabaques, teus crucifixos. Teus livros não passam de páginas borradas, tantos pretos e brancos que nem o próprio Deus deixaria conceber tamanha insânia.
Se minhas palavras não são claras, sente-as apenas e vêes que não podes mais desmenti-las. Se deuses são os homenes não quero mais adorar ninguém a não ser a carne lânguida de desejo de minha amada.
Creio agora apenas no peito da que me ama. Amo e sou feliz, não é preciso de deuses quando se está no paraíso.
Estou vivo sobre a égide destes tempos de devaneios e desilusões, então me abraça forte e diz que o mundo não está girando de verdade, que é apenas loucura. Vivo intesamente o puro amor carnal dos teus olhos e procuro fugir deste fogo que consome minha'lma. Quero apenas lábios lânguidos, mesmo que o prazer não faça parte do ato. Sensual é só e somente a mente. Cria inverdades e deixa o mundo irreal, faz futuros irrisórios e destrói sonhos que ela própria construiu.
Sirvo de morada pro canto de morte que estes pássaros reais me trazem. Pareço imundo, inundo a terra com minha vagabundagem, faço do certo errado e vejo tudo pegar fogo, que será? Será nada, vim do nada e pro nada volto. Faço e desfaço minhas palavras como tormenta que vem em ondas e faz náufrago o grande velejador. Vê agora um raio de vida?
Boa noite.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Postulação
Para começar, minha primeira poesia concretista.
Um tanto desregulada a produção dessas duas semanas. E aí vai:
Poetiza
Dá sentidos e medos
Dá ouvidos e amor
Dá a muitos o que é de poucos
Torna um gesto numa escultura d palavras
Entede o concreto e o subjetiva
Lê o subjetivo e se emociona
Um poeta realiza tudo isso
e pensa,
Vive sua vida
É por essas e outras
que o poeta é um fingidor em pessoa
pois faz tudo isso na língua dos homens
para uma legião de animais.
Sobre 19/10, dia do poeta.
Despedida
No infinito as coisas se encontram
Do passado alimentamos nossas almas
Deste presente vivemos
Fica marcada minha presença
Erros, experiência e acertos
Fazem, da memória
A glória de que vivemos
Ficam marcados vocês
Dentro do coração e da mente
Irrelutavelmete raros
Colegas, amigos bárbaros
Nosso presente foi a convivência
E dela fizemos nosso pedestal
Onde ficamos no lugar principal
Viva!(Palmas soam)
Não há de que estarmos tristes
Nossa nostalgia é a vitória de que vivemos!
Nota: Obrigado por tudo.
São meus amigos e sabem que são.
Alquimia
Casa, casamento, apartamento
Aparece, deseparece o meu tormento
Cresce com ligas meu vento
que sopro em tua direção
Até o ar toca tua face lívida
O prazer é a vida
Pede e faz com o dia
o sol, a terra com água limpa
Teu sabor é meu acalento.
Sóbrio.
Linhas tortas
Cresce rápida a ficha
Tal qual tua experiência
Preenche pré-requisitos
Busca por sapiência
Há dentro de mim uma richa
E com ela te quero ciência;
Se não, emoção
É a crença simples da cria
Que vejo em teu coração
Faço-te imagem santa
E venero-te com devoção
Lindo busto, visto por olhos
que trasparecem a criação
Do meu eu eterno, esta canção!
...
Luz
Defino o trato:
De fino o trato
Que dou ao ouro dos teu olhos
Ficam (trans)lúcidos
Faço do meu carvão
Teu diamante
O calor do laboro
Fez amantes
É a luz que vem dos teu olhos de ouro
Que fecunda a minha imaginação
¬¬
domingo, 21 de outubro de 2007
Re-apresentação
Desculpem a demora na divulgação dos escritos, há muito em papel, além da dedicação a prosa em conto-crônica que aparecerá aqui dia primeiro.
Sentidos
Ouve-se um tiro.
A morte.
Vem nos buscar concreta.
Quando se corre para um lado,
O outro não fica vazio,
Fica apenas com o sentimento e o ruído.
Se, para ler uma propaganda,
Fosse necessária inteligência,
Não teríamos o imperativo
E sim o explicativo.
Até os pontos finais não são meus.
Nem tanto os versos os possuem.
Os pontos finais apenas estão
E eles terminam cada oração.
Eles matam, não se escuta-os,
não se divulgam.
Eles são empregados (modernos).
*Eu sei que a forma erudita seria "não se os escuta", todavia, ninguém fala assim.
Eu tentei fazer qualquer crítica apenas.
Caminho
Não me importo se souber
O dia não pode crer
Ninguém deve saber
Que o sol já vai nascer
Os erros vão se matar
As vidas vão transbordar
Os pedidos vão mandar
Os caminhos vão caminhar
No meio da caminho tinha uma pedra
No meio da pedra tinha um caminho
Saber e crer que o caminho vai nascer
As vidas eram os caminhos perdidos
E os pedidos transbordaram da queda
Acabou.
Finite. Matar o sol não importa
Mas ninguém deve saber.
Uma simples paródia sem sentido.
Ao vencer
Caminhava a passos largos
Sorria para todos
Via os lindos louros
Da vitória, nossos magos.
Da magia se fez a imaginação
Que percorre os sentidos
Ludibria a razão
E escolhe os caminhos
Peça teus desejos
Que os deuses com poder
Atenderão tuas loucas necesidades
Todavia, não deixa tuas vaidades
Fazerem algo morrer:
Amor, dinheiro, medos.
Finalmente, algo com sentido, apesar da simples forma.
Sentidos
Ouve-se um tiro.
A morte.
Vem nos buscar concreta.
Quando se corre para um lado,
O outro não fica vazio,
Fica apenas com o sentimento e o ruído.
Se, para ler uma propaganda,
Fosse necessária inteligência,
Não teríamos o imperativo
E sim o explicativo.
Até os pontos finais não são meus.
Nem tanto os versos os possuem.
Os pontos finais apenas estão
E eles terminam cada oração.
Eles matam, não se escuta-os,
não se divulgam.
Eles são empregados (modernos).
*Eu sei que a forma erudita seria "não se os escuta", todavia, ninguém fala assim.
Eu tentei fazer qualquer crítica apenas.
Caminho
Não me importo se souber
O dia não pode crer
Ninguém deve saber
Que o sol já vai nascer
Os erros vão se matar
As vidas vão transbordar
Os pedidos vão mandar
Os caminhos vão caminhar
No meio da caminho tinha uma pedra
No meio da pedra tinha um caminho
Saber e crer que o caminho vai nascer
As vidas eram os caminhos perdidos
E os pedidos transbordaram da queda
Acabou.
Finite. Matar o sol não importa
Mas ninguém deve saber.
Uma simples paródia sem sentido.
Ao vencer
Caminhava a passos largos
Sorria para todos
Via os lindos louros
Da vitória, nossos magos.
Da magia se fez a imaginação
Que percorre os sentidos
Ludibria a razão
E escolhe os caminhos
Peça teus desejos
Que os deuses com poder
Atenderão tuas loucas necesidades
Todavia, não deixa tuas vaidades
Fazerem algo morrer:
Amor, dinheiro, medos.
Finalmente, algo com sentido, apesar da simples forma.
sábado, 6 de outubro de 2007
Estou tão irritado, não compreendo como escrevi isto. Prometo que vou tentar mudar e parar com essa megalomania que só eu conheço em mim.
Definição
Definir é um erro por si só: Dê finir - dar finitude. Impossível trabalhar com palavras concretas sem lhes atribuir sentidos poéticos. Fim à concretização momentânea! O sentido da poesia é abrir as asas do pensamento.
Erro e sei o quanto, mas minha teoria mal-embasada é o início de um tempo contro-verso(com outros versos).
Esqueçam todo minha babaquice, finjam que só o que lhes interessa existe, finjam e não voltem. Adeus.
Definição
Definir é um erro por si só: Dê finir - dar finitude. Impossível trabalhar com palavras concretas sem lhes atribuir sentidos poéticos. Fim à concretização momentânea! O sentido da poesia é abrir as asas do pensamento.
Erro e sei o quanto, mas minha teoria mal-embasada é o início de um tempo contro-verso(com outros versos).
Esqueçam todo minha babaquice, finjam que só o que lhes interessa existe, finjam e não voltem. Adeus.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Uma vez
"Por que tenho de dar sentido
se sentidos dominam e comandam o homem?
Queria só palavras vazia,
palavras que não sentem pois meu coração agora pedra
não conhece mais nem a força dos pensamentos
Não tenho dor, entretanto continuo sem alegria.
Não esqueça que te entreguei meus sentimentos
e eles estão longe.
Há erros que não são cometidos;
há mentiras não ditas,
mas continuo sem senti-las
e continuam sem sentido.
São agora apenas barro
Moldável em beleza
Sem objetivo aparente
Virado em jarro, sem destreza
Sem dor, nem alegria
Só tu podes senti-las
Viver meu coração, minha'lma
e minha vida."
Voltando a fazer algo verdadeiro.
E assim se fez
"Sim
Diz meu amor
Eu quero que me faças o favor
De ficar longe de mim
Que posso fazer?
A sociedade arruinou
Toda minha esperança, todo meu saber
Posso esperar tudo de quem me começou
DEUS
Deus é homem ou mulher?
Qual a diferença? se for homem subjulga;
se mulher, maltrata.
Transmitiu seus genes a nós
e conseguimos destruir nossa divindade com erros da paixão.
Sim, amor, perto de ti tenho solidão
estou sempre perdido nos teus nós.
Não há sentido para a vida,
senão viver cada vez mais;
esquecer Deus, amor, pátria, coragem,
esquecer que como humanos, fomos deuses."
Retratos.
"Por que tenho de dar sentido
se sentidos dominam e comandam o homem?
Queria só palavras vazia,
palavras que não sentem pois meu coração agora pedra
não conhece mais nem a força dos pensamentos
Não tenho dor, entretanto continuo sem alegria.
Não esqueça que te entreguei meus sentimentos
e eles estão longe.
Há erros que não são cometidos;
há mentiras não ditas,
mas continuo sem senti-las
e continuam sem sentido.
São agora apenas barro
Moldável em beleza
Sem objetivo aparente
Virado em jarro, sem destreza
Sem dor, nem alegria
Só tu podes senti-las
Viver meu coração, minha'lma
e minha vida."
Voltando a fazer algo verdadeiro.
E assim se fez
"Sim
Diz meu amor
Eu quero que me faças o favor
De ficar longe de mim
Que posso fazer?
A sociedade arruinou
Toda minha esperança, todo meu saber
Posso esperar tudo de quem me começou
DEUS
Deus é homem ou mulher?
Qual a diferença? se for homem subjulga;
se mulher, maltrata.
Transmitiu seus genes a nós
e conseguimos destruir nossa divindade com erros da paixão.
Sim, amor, perto de ti tenho solidão
estou sempre perdido nos teus nós.
Não há sentido para a vida,
senão viver cada vez mais;
esquecer Deus, amor, pátria, coragem,
esquecer que como humanos, fomos deuses."
Retratos.
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