quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Silêncio!

"Hoje, pela manhã, escutei os pássaros. Ontem, pela manhã, escutei buzinas. Tantos outros dias escutei xingamentos, brigas e choros, bem como escutei a voz do meu coração.
Já escutei batidas de carro, já escutei a batedeira chacoalhando, já escutei até, pasmem, os passos dos meus sentidos.
Já escutei músicas inteligentes, músicas ritmadas, músicas sem letra, já escutei mais estilos musicais do que uma vida toda de músico antigo.
Já escutei discursos bons, já escutei discursos bonitos, já escutei discursos bonitos e vazios, já escutei tantos discursos e sermões que consigo definir a palavra ladainha.
Já escutei a todos a meu redor, já escutei o que não disseram, já escutei a voz da consciência, e mesmo com tantos dizeres ecoando na minha cabeça, só tenho uma coisa a dizer:
-Silêncio!"
"As palvras estão muito além das línguas ou da simples fala."

Só porque não agüento mais tantas palavras vazias.

Súplica do viver

"Olhos leves para veres a luz
Palavras simples para te acalmar
Sente a livre alma voar
Acelerada pelo pulso que reduz

Penso não te ver o tempo todo
Nem sei a quanto tempo carregas esta cruz
Mas vejo que o mal não te seduz
És suficiente, estás longe do lodo

Então peço para não te preocupares
Pois teu amor é o fogo
Que cozinha os sentimentos crus

Talvez estes versos nus
Não possam esta idéia te explicitar:
Ama, mesmo que não seja amor"

Esta foi feita a pedidos. ;)

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Desejos da alma inconsciente

"Por um dia apenas
Pedi por ti
Li aquilo que não vi
Vi aquilo que não pedi

Não importa quão grande é a distância
Importa mesmo é nosso olhar
Aqueles dias a beira-mar
Com o poente a nos olhar
Continuar sempre com a mesma ânsia

Uma ânsia de brincar, andar, amar
E lembrar de um tempo que não volta mais
Tanto tempo que o infinito não nos foi suficiente
Pelo contrário, fomos deficientes
Por não termos aproveitado ...
E não termos feito as almas plenas"

... = imaginação.

São estas minhas considerações finais.

domingo, 19 de agosto de 2007

Camada

"Olha aquela linda nuvem no céu
Cobrindo a luz dos sentimentos
Mesmo que ela seja passageira
Separa os sentidos em pavimentos

Bem como o espelho que reflete nosso breu
Nossas divagações estão entranhandas nos ventos
Os mesmo ventos que movem a nuvem negra
Uma mistura de sensibilidade em momentos

Criados do infinito claustral
Tentando furar a nuvem geodésica
De nosso corações, Clara

Assim são as camadas de nossa'lma
Uma mistura homogênea
Segregada pela gênese sentimental"

Talvez a linguagem esteja um pouco complicada, mas o entendimento levará a um crecismento sem tamanho.

sábado, 11 de agosto de 2007

"Escuto pássaros lá fora
Tão alto quanto a sinfonia
Tocada com a harmonia
Que sentia minha'lma agora

Observo árvores robustas
Tão altas quanto meu amor
Com raizes fortes e largas
Que seguram até essa dor

São as antíteses d'um enamorar-se com alegria
Como a criança que vai embora
Deixando para trás todo o pavor

Tudo para amar-te no meu louvor
Para sentir de novo a magia
Do teu amor em lindas páginas"

Tá faltando muita coisa, mas como eu estou apressado...

domingo, 5 de agosto de 2007

Percorrendo outros mundos

Limites
"Recorrendo a antiga fidelidade
Encontra-se uma bifurcação
Como ser fiel ao coração
E à mente... qual a verdade?

Se um dia fores embora
Meu limite é este:
Ficar com teu sorriso a rodopiar na memória
Enquanto a vida desencarna da minha face

Esse é o limite do meu universo
Ver-te no horizonte
Sendo a minha fonte
De alegria, de nostalgia, sentindo meu berço

Todos estes são limites existentes,
Mas se um dia lhe disserem
Que meu amor por ti, clara,
Tem um limite,
Não acredite,
Pois meu amor por ti é coisa rara.
É amor onde querem
Que se crie laços dormentes.

Mas Deus queira
Que essas pessoas tenham limites
Para que tenhamos convites
Para os limites do lindo universo."

Sentimento simples.

Sem palavras
"Correndo em volta do lago
Vejo o reflexo da tua luz
Incrível! Não é a água que me seduz
É teu esplendor no meu mundo vago

Clara, quero-te tanto
Mas não amo-te como me amo
Amo te que me perco esperando
Amo-me apenas por um ano

Se por sentir um momento da tua estrela
Minha alma se alvoroça
E ainda vejo que estás lá

Ao longe, tu, moça
Que na saindo da ilusões, em sua esteira
Serás a que minha alma irá clamar"

Tá, esqueçam este.