terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Feliz ano-novo, feliz ano-bom

É dada a largada.
Olha, olha quem está à frente!
O trabalho largou em disparada
Vem forte e feliz,
não há nada que o possa impedir

Logo em seguida há o descanso
Como é baixinho!E mirrado,
deve ser por isso que corre tanto

Ah, as festas ficaram para trás
Mas estão felizes e descontraídas
E há muitas pessoas atrás delas
Com tudo o que procuram

Ei, ei, que é que está correndo por fora?
São as emoções e os saberes, de mãos dadas
Nossa quase não reconheci
São robustos e de belo ânimo!

E as árvores observam esta corrida com tanto prazer
Vividas de tanta natureza
O sol brilha de prazer
E os ventos uivam
empurrando todos
Com máxima vontade

Resultado! (Doce é a brisa)
Vencemos! E na faixa diz:
Feliz ano-novo, feliz ano-bom

E já chega outro tempo
Tem uma placa numerada,
algo como 2009...


Feliz ano-novo, feliz ano-bom.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A crise

E então o mar se abriu! ou era um rio?
E dele surgiram palavras, papéis
Pessoas, calçados e malas

E os discursos não fazem mais sentido
A direção tem de ser nova
Por que há um mundo por mudar

E por que não mudar agora?
Os fogos, as corridas e
Os outros esperam.

E a vaidade humana aumenta
E o mar vai se fechando(não seria um rio?)
E as pessoas continuam esperando.


Putz, esse foi difícil de fazer.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Jardins verdes

São vibrantes, almas de sol
Criam vida e semeiam paz

Há os que apreciem
Há os que depredem
Entretanto, só o parque existe

Qual o melhor lugar
para conversar com o vento?
Existe no mundo lugar mais bonito?
Que reúna beleza, charme
e harmonia?

Lugar tão admirável
Que até as árvores escolheram-no
Para observar a eternidade

Benditos cantos do mundo.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Exista

Não há perdão.
Não há desculpa.
Não há amizade.
Não há passado.
Não há futuro.
Não há gente.
Não há pedra.
Não há caminho.
Não há cores.
Não há comida.
Não há ar.
Não há som.
Não há luz.
Não há sensações.
Não há espírito.
Não há salvação.
Não há religião.
Não há respeito.
Não há vida.
Não há terra amiga.
Não há terra.
Não há humanos.
Não há cultura.
Não há arte.
Não há paisagem.
Não há céu.
Não há redenção.
Não há mundo.
Não há tu.

Por isso, perdoe os que erram, ensine-lhes o correto. Nunca delege, nem mande, para esse erro não há perdão.

Já imaginaste um mundo assim?

sábado, 15 de novembro de 2008

Caminho

Quando começava a caminhar
O caminho, sinuoso e lento,
Era feliz

Agora que corro
O caminho,
Que era alegre,
Que fazia,
Que andava,
Não anda mais

E quando posso usar máquinas
O caminho parece regredir
Ele tenta voltar
Como a maré que vai contra o barco

O progresso, O conhecimento
Contra A felicidade e A alegria
São nada

E agora O governo,
Que já não é mais meu,
Tenta construir um caminho novo
Para que eu seja feliz

Por que achar que A felicidade esteja no caminho,
nos outros, nas coisas, no mundo, no espírito,
na mente, na vida ou na morte
Se A felicidade está apenas em mim?

Por isso sigo o meu caminho
Que A felicidade esteja com todos
Que O mundo seja solicito e honesto
Que O mundo seja Puro
Que A humanidade durma tranqüila
Que A humanidade caminhe
Que Os humanos não se destruam
Que Os humanos se humanizem.


Duas idéias num poema só atrapalha, né?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Eu

Olhava, via, pensava
Palpitava, chamava-me a atenção
E eu, fora de tudo isso, me alegrava

E ria, e sentia e queria mais
Mas eu, fora disso, me retraia

E contava e falava
Despejava informações
e bobagens pelos dedos
me sussuravam, por que eu,
que estava fora disso,
para me exaltar

E ainda, quando eu pensava nisso tudo
não sabia o que dizer
nem o que pensar
nem o que fazer

Entretanto, eu quem devo realizar,
eu, eu e eu
E eu vou em frete
Eu farei, e agora

Olhei pra face dela
e estagnei
e disse alguma coisa qualquer
não tinha sido desta vez
Será que existe vez correta para o eu
que estava por fora do fazer
fazer?

Este foi um episódio sobre mim,
onde todo o eu, era eu
e o que não era eu, era eu,
Porque a cena não existe em mim sem mim.


Eu queria dizer sobre o não-ocorrido, mas não ocorreu. May be a falled in love again. :S :D

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Eu quando eu te segurar em meus braços!
Eu verei água parada nos teus olhos
Serei uma gota de movimentação
Nos teus versos estáticos

E quando eu tocar teus lábios
O seio da terra verteria vida
E o mundo se tornaria completo
De água

E a chuva caia
E os rios estremeciam
O mar quieto

E a paz tomou conta de nós dois novamente
Sem que fosse preciso de matarmos nossa sede
E um sono como maresia tomava conta das nossas pápebras

Um dia eu vou enteder o que eu escrevi.

sábado, 25 de outubro de 2008

Dignidade

Ela tinha caído do céu. Teriam lhe expulsado por pecado? Ou por inveja?
E do chão vinha a mãe natureza, dizendo que era impossível anjos voarem. Eles nem são aves, dizia.
Por que não podemos imitar os pássaros? E por que a anja não podia simplesmente ter escorregado?
E uma ciranda me atormentava a cabeça.
Tudo girando.
E sozinho.
E ela ali, tão perto. Ah, tão longe.
Dois mundos diferentes.
E desejei-a. Queria muito, mas ela nem notava.
E eu, intocável, procurava fugir de mim mesmo,
fugia de algo que eu não sei dizer.

Maldita insegurança! Fiel aos seus erros.
Um dia eu mudo.
Até lá ela vai ter se recuperado e voltado à sua origem natal.
E logo perdi.
Queria mudar agora!
Parece desespero,
Mas é só falta de dignidade.

E a solidão é o meu pior castigo.

domingo, 19 de outubro de 2008

Subjetivismo sacal!
Por que não começa logo a existir?
Os pássaros são sempre os mesmos
O sol é sempre o mesmo
Alguma coisa há de mudar?

Só sei que nada sei
E nesse universo sem fim
Nada posso dizer
Porque nada existe

Cito as coisas que vejo como se fossem minhas
E continuo a sonhar com coisas irreais
E os outros, ah, os outros
Continuam a viver sem preocupação
Felizes de trilharem um caminho

E a poesia?
E a prosa?
E a alegria?
E a morte?
E a vida?
E o poder?
E então?

Seguir, seguir, seguir...

Até tenho vergonha do escrevo às vezes.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Do caminhar eu via uma luz
Algo que não sei bem ao certo dizer
Talvez fossem meus olhos
Talvez fosse teu sorriso

Mas meu caminho estava longe
Apenas imaginava-os se cruzando
E as nuvens andando sobre nós
Faziam do sol um festa

E a escita se desenhava sozinha
Porque eu não estava nem ali nem aqui
Eu, eu estava
Nos campos de morago para sempre

Êxtase
E pulsa tão forte
E o mar me entra aos olhos
Entrentanto, ele invade mesmo é teus cabelos

E eu que não vou ter tempo de te entregar
Que pena
Não poderei ser teu mar
Um pessimismo me toma conta
O vento sempre sopra forte
Os trovões são tão assustadores
Será que por mais uma vez ainda te verei?

E essa conversa fiada não me responde
Fico a ver navios
Meus pulmões estão fartos de tanto lutar
Os músculos não respiram mais
Me sinto tão fraco

E sou forte
Quantos mais se atreveriam a ser teu mar?


Não é que ela não recebeu mesmo?

domingo, 21 de setembro de 2008

Não é de amor

Ai, que da vida sentir um doce perdão
Não é mesma coisa que ter a mão
Andar sem refrão
Com o vento ao nosso lado

Que é de amor que morre o coração
Sem poder ver-te, pesado,
Bate rápido
Por teus olhos instigantes

Mas de amor não falo mais
Falo da submissão, da servidão
Do entregue corpo ao seu alento

Quero das estrelas,
O mesmo que quero de ti:
Ver-te brilhar distante, bela, sem mais tocar em ti.

Nem eu agüento minhas palavras às vezes.

sábado, 13 de setembro de 2008

Permissividade

A idéia é a mesma
Ser tu mesmo
E a vida, como fica?
Poderia eu chorar milhões de rios?
Poder físico eu tenho, me falta o poder autônomo!

Ora, se o coração pulsa
Os olhos marejam
Por que não se jogar na emoção?

Mas vida continua
As paredes continuam erguidas
E o trabalho há de ser feito

Confusão?
Sim,
Por que me falta, permissão

Distância

E daí se a inspiração vem de longe?
E se os livros não me acompanham mais?
Se a língua se perde pelos cantos?

Quero que meus cantos vão para bem longe
Perto do meu bem querer
Quero um bem querer mais perto
Tão perto quanto eu de mim

Quero um amor de mentira
Pra quando acordar, ver a derdade
Da ilusão criada vem a saudade
Espanto!, minha cara

Se pode um coração de velho amor novo receber
Então desejo a divindade dos olhos esculpida
Vermelho, branco e felicidade
São as cores do amor

Sim, ela existe, e talvez possa estar perto?
Será o início ou um fim?

Uma hora vem, mais.
Meus versos não estão ao vento
Mas estão ao coração.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Inspiração viva

Se todos semi-deuses fossem como tu!
Ah, que mundo vão seria!
Teria amor demais
Menos alegria

Sim, seria amor de dilaceração
Mortes aconteceriam
Mas isso não há!

Coração puro é bonito
É bom de ser mostrado
Porém, amor puro, como tu, é como tesouro
Que se mostra pra quem merece
Usa-se em gala

Inveja há, mas quem disse q do inferno nada nos foi preservado?
Fiquemos com nosso catinho no céu
Tu és ninfa sem rio
Poetas não existem
Só poesia!
Sim!
Foi pecado chamar-te de semi-deusa
Pois o céu é teu!
Que seja feita a vontade dos céus, disse eu
Mas tu que queres o Éden, disse corramos
Bem-aventurados aqueles que embelezam o mundo

finite

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ah, que lindo dia
Dia de vida e beleza
Dia de comida na mesa
Dia de poesia

Ah, meu coração bate mais forte
agora, e vivo mais feliz
Não há mais motivo para morte
Nem para olha pro próprio nariz

Ah, que bela ninfa
Inspiração não me falta agora
Para dizê-la que é merecedora

Merecedora, sim, de felicidade
E da minha gratidão, embora
Desconheça meu coração

Este também a pedidos.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Eu me perco em seu olhar
Viajo para lugares distantes
Quase esqueço de respirar
Queria ser forte como antes

Um olhar de vida, de festa, de alegria
Olhar que ofusca meu viver
E nada adianta eu fazer
Pois medo de que te perderia

Como é fácil ser fraco
Vou ficar me queixando, sem compromisso
E assim que tiver a chance fecho os olhos, não é comigo

MAS HEI DE SER FORTE
E teu coração vou conquistar
Até os fim dos dias, na morte

sábado, 26 de abril de 2008

Por que a solidão me mata assim?
Será que não tem pena?
Será vaidade seu problema?
Que seu querer é dominar em mim?

Carinho, Afeto, Compaixão,
haverá dor tão forte
quanto esta dor de morte
que trago no coração?

São momentos de solidão,
que mostram a face do ser
ao ser próprio

Espelho simplório
da olhar imortal de ser
vida, pois, paixão.

Ah, como amo escrever sonetos.

Tempo moderno

Fugaz este tempo que desaprece
E reaparece e some
Subtrai e nunca adiciona
Finge não escutar a prece

Uns com tanto não sabendo usar,
outros com tão pouco e querendo aprender
outros que, sabendo usar, não usam
e todos em busca de mais

Ah, que tempo pode suprir esta necessidade
de sobra de tempo
o tempo é para todos e infinito

Mas melhor usá-lo de pouquinho
porque dele se faz vento
ou tempestade.

domingo, 20 de abril de 2008

Uma menina
caminhou por belos campos
conheceu gente boa,
gente bonita,
gente ruim.
Criou sua própria energia,
virou mulher.

Ela cresce e floresce
a cada dia,
e só nota sua beleza,
quem vê o crescimento
de linda grama em minuto.

Ela é culta, esperta.
Ela é imortal!
Não pede licença, e tal erva-de-passarinho,
enrola-se cada vez mais em nossos corações.

Ó, se fosse uma flor não sei qual seria.
Se fosse astro, seria sol, dono da vida.
Se fosse uma deusa, a adoraria.
Se fosse uma fruta, seria doce: Tanara.

Homenagem. Queria que estivesse à altura dela.

sábado, 12 de abril de 2008

Correria

Lá e cá,
Vão, voltam. Desatinam,
São andarilhos e caminham
Onde qualquer um pode andar

Escolho a quem obedeço
E escolho por causa do mundo
Liberdade, este campo imundo
Ao qual não pertenço

Liberdade! Ouvi nos corredores
Liberdade! parecia o triunfo
Que não ocorrera jamais

Correria, se fosse possível
Correria se não fosse meu próprio caminho
Por um pouco de paz

Tem de ser melhor trabalhada. Vejam como uma pedra preciosa mal lapidada.

domingo, 30 de março de 2008

Hoje não há poesia

Hoje não há poesia.
Não há rima, nem movimentos bonitos desnecessários.
Hoje só tem velharia e mentira.
Hoje, caro amigo, nem eu nem você, ninguém vai mudar.
Hoje não temos nada.
Hoje não há amor, ou qualquer sentimento.
Hoje só resta o instinto. Não resta arte nem cultura.

Só nos resta o tempo, para que este hoje vire ontem, e que o amanhã seja diferente de hoje.
Minha esperança só vai ser destruída por mim mesmo.

Pensem.

domingo, 16 de março de 2008

Escolhas

Eu ou eles?
Por que sempre ela?
Essa repetição já dura um ano;
E ela sequer imagina.
Ó Deus! Proteja seus sentimentos,
porque meus lamentos não são mais audíveis.

Nem um olhar ganho.
Será que não se passa nada em sua cabeça?
Ó Deus! Proteja-a!
Sem seus olhos meu mundo não vai mais se iluminar!

Dane-se! Esse egoísmo, meu egocentrismo.
E se ela nem me quiser? Como saber?
Ó! Que vergonha. Além de egocêntrico, covarde.
Que será de minha dinastia?

Ó Deus, que sofrimento.
Tira de mim esta pedra, de dentro de meu coração.
Só o tempo pode explicar minha dor.
Queimar-se não machuca tanto,
Meu coração, entretanto, está deteriorando.
É açoitado pelas forças da paixão.

Que castigo. Por que ela não pensa em mim?
Tudo isto estaria resolvido.
Não está.
Então, que se faça fim.
Ela feliz.
Eu assim: sem rumo, sem ela.
Apenas junto à paixão minha por ela.

Por esse anjinho nos pega sem pensar no futuro?

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O direito ao grito

Os bebês choram, depois gritam, depois choram e gritam. Crescemos e ficamos com o conceito de que isto é coisa de criança. Então calamo-nos e escondemos o choro; a vida começa a parecer sem graça, e a cada coisa nós não discutimos, ou, se discutimos, não vamos à frente e deixamos de lado, desistimos.

Poder gritar não é um direito. É um dever.

Chorem, gritem e reclamem, e então vão sentir que estes preconceitos vão embora e a vida vai se tornando plena novamente.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Voando baixo

Foi duma nuvem que ela caiu
Tinha se machudado e ria
Não sei se ria da porta que abriu
Não sei se ria do que não queria

Soltou asas e pouco conseguiu
Está conosco, é o nosso dia
Vamos celebrar uma vinda do céu
A estréia de uma nova via

Fez estradas a locais importantes
Corações, mentes, braços
Ensinados a voar

É, siga em em frente, ao mar
foram reservados tempos
Aos sábios, curar amigos distantes

Parabéns à bananinha, ela sabe o que faz.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Inocência

A inocência é brilhante
É ver fantasmas onde não há luz
É correr descalço pela lama
É segurar o braço que nos conduz

É ter cuidado apavorante.
É comer pelos olhos,
Sentir a quem se ama
E brincar com os ouvidos.

Quantas maneiras há de engrandecer a alma
sem maldade?
E quantas outras, sem uma perda inicial?

Inocência é mais que lealdade.
Inocência é primordial
É dom que se tem e não se perde, apenas atrofia.

Ah, quem me dera ter aquela inocência.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Confusão

Instigar, eis uma questão:
Função, desde o primeiro grau
À utilidade infinita no cotidiano

Fisicamente impossível de explicar
Somos eu, você, ele, ela: Todos nós ou eles.
Palavras ligam-se ativamente, passivamente ou nem se ligam.
Moléculas ligam-se e separam-se, até nos formar.
Tudo separado, tudo junto; Verdadeira mescla.

Confusão, por que confusão?
Esta é a questão.

Se entendeste algo, então é maluco; Não há o que entender.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Paradoxo

Se o tempo é infinito,
Passa por quê?
Hora se o minuto realmente existisse,
Não ficaríamos horas esperando por ele.

Concreto! O que há de concreto?
Misturas de carbono
Oxigênio e hidrogênio

Cai, a cada tempo, uma teoria
Outras dez nascem
Todas sem sentido e propósito
A fama é mais importante que os resultados práticos.

Faça-se a luz, a vida e a inteligência
Vê que cada coisa tem seu tempo
Mas o tempo não possui nada.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Pergunta

Dor? O que é?
Alegria? O que é alegria?

Por que temos de mentir
Mascaramos toda nossa face
Morremos sem mostrar caras

Fingimos que nada acontece
Ou não
Transparecemos humanidade
Sem podermos mostrar servilidade

É! Ser servil para com o outro
Ah, que bom seria ver irmãos se abraçando para sempre
Pais felizes e famílias bem-estruturadas

Mas não podemos
A família, que deveria ser porto seguro,
É estrada esburacada

Fingir, fingir
O show não pode parar
Mesmo que o correto seja parar
Para pensar...

Novamente o mesmo apelo, parece que não pensam.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Pela última vez

Fez-se luz, fez-se terra, fez-se homem
Humanitário, cresceu com humanidade
Fez do livros fogo
Fez do fogo guerras de verdade

Livros escritos ontem:
Homens de palavra queimada
Entram e perdem o jogo
Não sabem como fazer nada

E tudo isto não é conflitante
E tudo isto é apenas um rio,
Um fino fio fazendo figuração

Destrua-se com emoção
Antes que o seja feito sem brio
Por qualquer ser errante

Os livros se destruirão.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Não deve ser hora

Ora, para quê escrever?
Ora, para quê ler?
Se tudo passa tão depressa
Não deve ser hora de se ater a detalhes

Ora, para quê crer?
Ora, para quê fingir?
Se tudo o que fazemos está fadado a morte
Então não deve ser hora de se ater a faces

Se, para montar,
É necessária coragem
Não deve ser hora de enfrentar leões

Se, para viver,
É necessária vida
Não deve ser hora de amar

Começando novamente.