segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Confusão

Instigar, eis uma questão:
Função, desde o primeiro grau
À utilidade infinita no cotidiano

Fisicamente impossível de explicar
Somos eu, você, ele, ela: Todos nós ou eles.
Palavras ligam-se ativamente, passivamente ou nem se ligam.
Moléculas ligam-se e separam-se, até nos formar.
Tudo separado, tudo junto; Verdadeira mescla.

Confusão, por que confusão?
Esta é a questão.

Se entendeste algo, então é maluco; Não há o que entender.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Paradoxo

Se o tempo é infinito,
Passa por quê?
Hora se o minuto realmente existisse,
Não ficaríamos horas esperando por ele.

Concreto! O que há de concreto?
Misturas de carbono
Oxigênio e hidrogênio

Cai, a cada tempo, uma teoria
Outras dez nascem
Todas sem sentido e propósito
A fama é mais importante que os resultados práticos.

Faça-se a luz, a vida e a inteligência
Vê que cada coisa tem seu tempo
Mas o tempo não possui nada.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Pergunta

Dor? O que é?
Alegria? O que é alegria?

Por que temos de mentir
Mascaramos toda nossa face
Morremos sem mostrar caras

Fingimos que nada acontece
Ou não
Transparecemos humanidade
Sem podermos mostrar servilidade

É! Ser servil para com o outro
Ah, que bom seria ver irmãos se abraçando para sempre
Pais felizes e famílias bem-estruturadas

Mas não podemos
A família, que deveria ser porto seguro,
É estrada esburacada

Fingir, fingir
O show não pode parar
Mesmo que o correto seja parar
Para pensar...

Novamente o mesmo apelo, parece que não pensam.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Pela última vez

Fez-se luz, fez-se terra, fez-se homem
Humanitário, cresceu com humanidade
Fez do livros fogo
Fez do fogo guerras de verdade

Livros escritos ontem:
Homens de palavra queimada
Entram e perdem o jogo
Não sabem como fazer nada

E tudo isto não é conflitante
E tudo isto é apenas um rio,
Um fino fio fazendo figuração

Destrua-se com emoção
Antes que o seja feito sem brio
Por qualquer ser errante

Os livros se destruirão.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Não deve ser hora

Ora, para quê escrever?
Ora, para quê ler?
Se tudo passa tão depressa
Não deve ser hora de se ater a detalhes

Ora, para quê crer?
Ora, para quê fingir?
Se tudo o que fazemos está fadado a morte
Então não deve ser hora de se ater a faces

Se, para montar,
É necessária coragem
Não deve ser hora de enfrentar leões

Se, para viver,
É necessária vida
Não deve ser hora de amar

Começando novamente.